Teus olhos brilham e são a aura que eu respiro
Teu sorriso me ilumina e são as vassouras de minhas trevas
Você é o manto de minha vida e aquece minha frieza
Esteio de minha existência doce mansuetude
Você é a manifestação e plasmagem das bênçãos da Mãe Divina
Sou um menino perdido tentando me encontrar
Sou a mistura de “Exú”, “Zé Pelintra” e um caipira sem jeito
Sou a tolice deslocada tentando me espiritualizar
Somos dois corações e uma só batida
Dois amores em um só ritmo
Dois cúmplices em um só destino
Quando massageio seus pés meu coração sorri
Quando você sorri minha alma brilha
Mansuetude de mulher que me transforma em “gatinho”
Atenção e preocupação de mãe
Orientação de uma mestra
Conselhos de uma sábia
Dulcíssimo coração de Andréa
Mel de acalento existencial
Brisa de verão perfumada
Primavera de sonhos dourados
Tua presença evoluída me faz me envergonhar de mim mesmo
Mas teus olhos de mel enternecidos adoçam minha arrogância
Que ainda se manifesta de resquícios do passado delituoso
Você é a “Bela” e eu sou a “Fera”
Você é a “Salvação” e eu sou a “Culpa”
Você é o Bem e eu sou os buscador das redenções
Você, meu Mentor e meu Mestre espirituais me perdoaram!
Mas meus olhos ainda lacrimejarão por muitas vidas…
…Até retificar meus erros e devolver o último ceitil
Entrego minha alma a Deus, minha vida a meu Mestre e esta encarnação a você
Mui humilde a todos peço desculpas e perdões
Os cobradores e os competitivos não param de chegar
Alguns loucos e perdidos também atiram suas pedras sem esconderem os desesperos de suas almas sem paz
Minha aura transpira meus “pecados” que minha consciência anotou para me cobrar
Alguns captam os odores kármicos desta aura, me julgam, ofendem e atiram seus dardos
Os ventos kármicos me dobram me fazendo cheirar as raízes de meus egos
Campos psíquicos densos do passado e ancestrais ainda me chicoteam
E eu vergo e choro, ajoelho e imploro perdão
Sei que sou o verdugo das Leis de Causa e Efeito que me atingem
Não posso reclamar de nada ou ninguém,
Pois os karmas são impessoais e justos
E quando as tempestades kármicas me assolam eu oro a Mãe Divina
Me apoio em seu abraço e me suavizo em teus beijos
E você chora comigo compartilhando cada lágrima
Se acumpliciando de cada dor
Assim caminhamos de mãos dados na ETERNIDADE DO DESTINO,
Enquanto beijamos cada ruga que aparece um no outro.
Obrigado Andréa por estar em minha vida. Obrigado Mestre. Obrigado Mãe Divina. E tem mais Andréa, você é a minha poesia de viver.

Dalton é escritor, poeta, cronista, contista, jornalista do astral, médium e humorista incorrigível da consciência. Sente saudade de seu planeta em Sírius B e espera com ansiedade o “resgate” pelo planeta Chupão. Brinca: “Não quero ficar com os ‘evoluídos’.” Autor de dezenas de obras independentes — cinco sobre informática, uma sobre autopublicação e o restante sobre espiritualidade e consciência, sem religião. Engenheiro Civil, pós-graduado em Educação em Valores Humanos (Sathya Sai Baba) e Estudos da Consciência com ênfase em Parapsicologia.
Como costuma dizer: “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso.”
E um lembrete: todo texto, crítica ou alerta que escreve serve, antes de tudo, para ele mesmo.
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