A grande Águia

VISÃO DE CONJUNTO DO ESPIRITUALISMO PLANETÁRIO

Vivendo num mundo globalizado, ligado na infoera, a megavia das informações, dos satélites, dos computadores, da Internet e dos celulares, não é difícil pessoas com um mínimo de percepção vislumbrarem não só os possíveis caminhos da humanidade, mas também os caminhos de segmentos orientados de blocos humanos específicos.

Por amostragem e generalismo é fácil detectar tendências de gruposkarmas[1] maiores ou menores e suas perspectivas de horizonte.

Quais são as tendências metafísicas da humanidade?

Quais as tendências espiritualistas deste planeta?

O que nos reserva o futuro?

Temos especialistas na área de negócios, das empresas e dos talentos materialistas que só visam o lucro, temos os analistas militares que sabem técnicas de guerra e psicologia do terror, políticos exímios em manipular as massas de manobra e mensagens subliminares, grupos que se autodenominam donos de verdades absolutas ou relativas, religiosos profissionais materialistas extremos com discurso sedutor nas competentes lavagens cerebrais no atacado em nome do “senhor”, de Jesus, de Deus e outros mestres.

Por aí segue uma incontável lista de patologias exageradas consideradas normais e até “necessárias”, cujos argumentos “lógicos” vomitam indeterminado número de justificativas “racionais”, “conscientes”, “maduras” e “lúcidas” a fim de manterem os interesses dos líderes de cada pirâmide em cada segmento (gruposkarma), cada qual protegendo seus mercados de insanidade, com que a humanidade robotizada se compraz alegremente, apenas preocupada em saciar seus instintos mais baixos, acomodada na preguiça mental, no medo de mudança e na inércia consciencial.

O ocidente se materializa cada vez mais baseando-se na tecnologia, no comércio e na política. Aqui o cristianismo nasceu e se expandiu se tornando o que é hoje. O oriente que caracterizava-se pela metafísica poderosa e pela devoção sincera, agora também está sendo invadido pela corrupção materialismo e capitalismo selvagem ocidental.

O ser humano que é tão incompetente no amor e no discernimento que precisa de mandamentos, listas, tópicos, doutrinas para aprender quais posturas deve manter na convivência com sua espécie. A falta de discernimento para quem não discerne, não “enxerga” o óbvio, vivenciando suas limitações, achando maravilhoso o 1 + 1 = 0,5 (antisinergia involutiva).

De um ponto de vista generalista e sacrificando as exceções e os pequenos grupos (como sempre) e sem qualquer julgamento (como sempre), vamos tentar entender as linhas de pensamento mundiais no que tange ao espiritualismo.

Os cientistas da consciência, ou seja, os parapsicólogos com títulos acadêmicos (ciência de verdade e não neociência), diante das novas descobertas estão começando a “amaciar” suas posturas antes radicais e materialistas.

Os cristãos de forma geral se dividem em duas colunas mestras: os não reencarnacionistas e os reencarnacionistas. Cada coluna desta pode ser subdividida num incontável número de opções. Há ainda a hilária postura de “[2]cristão não praticante”, o que me dá o direito de dizer que sou atleta não praticante, ou seja, sou jogador de futebol, mas não jogo bola, sou corredor, mas não corro e se quisermos ser mais néscios ainda, posso ser um vegetariano que come carne, ou seja, um vegetariano não praticante.

Ou você é ou não é! Não basta carregar um rótulo, isto é coisa de gente sem conteúdo, sem opinião, sem visão de mundo e de vida. Na verdade, descobri que sou um Engenheiro Civil não praticante, larguei a profissão há uns 28 anos (fato – 2021).

O oriental se caracteriza (ou se caracterizava) mais pela devoção, pelos rituais e por uma capacidade de abstrair maior que o ocidental. A capacidade de abstrair é uma competência mental, mas é claro que o meio e a educação colaboram. Outras linhas que conheço menos, pregam o materialismo no céu, ou seja, quando o fiel morrer, irá ganhar castelos, vinho e mulheres (virgens) no paraíso, uma incoerência sem tamanho.

Os mais místicos e dogmáticos de todos, são os que chamo de materialistas e agnósticos de todas as ordens. Possuem o dogma do NÃO e da negação. Não há prova científica que a consciência morre junto com o corpo. Muito pelo contrário, há inúmeras pistas, dados, tendências, experiências e até evidências (até científicas) indo ao contrário. Basta ter visão de conjunto e um pouco de cultura para perceber, mas não se pode forçar aos outros para que larguem seus dogmas (parceria evolutiva, fraternidade consciencial).

Há os que são absolutistas contra a fé, contra o afeto, contra as emoções, a poesia e consequentemente os sentimentos. Mas contra o seu “terço” acreditam em um monte de coisas que não viram, não experimentaram, não vivenciaram, mas ostentam como verdade absoluta, por que acreditam num livro ou autor – mero ato de fé ou do crente (crer), alegando que seus dogmas são ciência.

Há os de postura piegas, moralista, falso humilde (fala mansa) e hipócrita. Há os de postura intelectual arrogante ou sarcástica de “superiores”, mais “evoluídos” e donos de uma verdade inatingível e ilimitada. O ideal é um meio caminho mais maduro e mais lúcido (holomaturidade).

Os moralistas e os “humildes” hipócritas não assumem seus defeitos, pois é “feio”, “pecado” ou errado. Os arrogantes não podem errar, pois são “perfeitos” e donos da verdade, sentindo inferioridade psicológica com necessidade de compensarem-se como de ponta ou melhores evolutivamente.

Os técnicos e frios não podem expressar emoções, pois esta postura arrisca a depreciar a postura de intelectual. Eles crêem que não ser emocional é ser intelectual.

A autocomiseração é patológica e o autotriunfalismo também, dois extremos da régua. O melhor é um meio termo modesto e inteligente de quem deseja aprender com isenção e evoluir sem constrangimentos incautos. O limite de um indivíduo é o conjunto de suas próprias opiniões, de sua concepção de vida e mundo, de seu intelecto e capacidades perceptivas e paraperceptivas.

Excesso de racionalismo, de devoção, de fé, de ritualismo, de intelectualidade, de frieza ou de tecnicismo, são meras limitações de seus portadores.

O excesso de racionalismo e intelectualidade leva ao inflar do ego e a arrogância, o excesso de fé e devoção leva a paixão irracional, a ignorância e a cegueira consciencial. O racional pragmático não consegue transcender o confordo cômodo da lógica cartesiana.

O racionalismo espiritualista enfrenta a escuridão da dúvida, o risco do medo, a exploração da intuição e a transcedência da lógica newtoniana nos caminhos corajosos do coração coerente. Há quem acredite que a Terra é plana. Há quem duvide da Matemática e da Psicologia.

Quanto mais isento e equânime for o observador / percipiente (entenda universalista), mais visão de conjunto ele possui de todo o processo na meta-análise social, parasocial[3] e consciencial.

Quanto mais evoluída é uma sociedade, mais fraterna ela é, e não necessita de fé, de doutrina, de teoria, de ciência ou de leis, de jargão, apenas praticar o amor, a fraternidade, o respeito, a ética, a moralidade e a cosmoética.

Diante dos fatos contundentes vistos na web e na TV, lidos nos jornais e sentidos nas ruas, não podemos responsabilizar ninguém, senão a nós mesmos. Este é o nível de consciência médio do planeta. As pessoas sentem tanto medo, dúvida e insegurança, que necessitam de ídolos, de heróis, de santos, de mitos, de ícones, de salvadores, de mestres, de referências evolutivas, de gurus, de epicons e de orientadores diversos, seja lá o nome que você queira dar.

Elas não têm coragem e iniciativa de arriscarem a fazer o bem. Preferem pegar o rastro de quem já iniciou o caminho antes e está mais seguro hoje, caminhando em seu vácuo.

É mais fácil seguir na trilha evolutiva que já foi aberta na floresta da existência, do que ser pioneiro pró-ativo e abrir a sua própria clareira consciencial.

[1] Para entender melhor certas expressões básicas como esta vide o livro O Karma e suas Leis, de Ramatís pelos mesmos autores.

[2] Coloque o rótulo de sua religião aqui.

[3] Parasocial diz respeito a todos os espíritos ou consciências extrafísicas viventes na dimensão astral do planeta.

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