multiversos universos paralelos metaversos subversos

INICIAÇÃO CONSCIENCIAL, MULTIVERSOS, VIAGEM ASTRAL

Vamos comentar alguns conceitos e experiências espirituais para que você comece a se familiarizar e entenda as questões conscienciais básicas. Mais à frente nos aprofundaremos gradualmente nos temas, conforme seja conveniente à didática, a fim de facilitar o seu entendimento.

 

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A palavra multidimensionalidade é a contração de muitas + dimensões, que no espiritualismo se refere aos planos sutis ou espirituais (três dimensões para cima) sobrepostos. A física estuda a possibilidade de existirem outras dimensões. Os físicos chegaram à conclusão que, para o universo ser sustentável matematicamente, ele precisa necessariamente ter onze dimensões (teoria das supercordas), mas isto ainda é limitante, pois preferimos uma abordagem menos ortodoxa e mais tendente ao Paradigma Consciencial.

Parece que as dimensões que os físicos pesquisam e especulam – Paradigma Cartesiano – não tenham relação com a multidimensionalidade observada sob a ótica do Paradigma Consciencial (espiritualismo), portanto precisamos de um termo para definir claramente esta distinção.

O “plano” espiritual tem mais de três dimensões[1] (3D – largura, altura e comprimento) e está “acima” de nosso plano intrafísico (ou físico – a mesma coisa).

Plano intrafísico (nível 1 de densidade), plano astral imediato (nível 2 de densidade). Estes planos seriam graus de DENSIDADE ou níveis de densidade energética diferentes, sequenciais, gradativos, interpermeantes, e explicando a grosso modo sobrepostos como cascas de uma cebola ou mesmo lâminas de transparência umas sobre as outras. A rigor tudo é uma questão de vibração energética e não existe “cima” ou “baixo” e nem “dentro” ou “fora”. Utilizamos as palavras de referência espacial apenas por questões didáticas.

Se esta hipótese que levantamos agora for correta, temos que criar um novo termo para substituir multidimensionalidade espiritual ante a multidimensionalidade científica (11 dimensões estudadas pela física). O termo pode e deve ser melhorado, talvez multidensidade – vários níveis de densidade energética ou vários planos espirituais: astral, mental, etc.

Esta expressão (multidimensionalidade) é muito utilizada nos meios espiritualistas para tentar explicar as várias dimensões sobrepostas a que agora sugerimos multidensidade – usamos novo termo para criar uma distinção prática.

Percebemos um universo tetradimensional que é o espaço-tempo bem explicado pela Física, mas existem outras dimensões microscópicas imperceptíveis a olho nu e “observadas” apenas por cálculos matemáticos. As três primeiras dimensões são: o comprimento, a largura e por fim a altura. A quarta dimensão onde também estamos vivendo é o tempo e as outras vamos ignorar por fins didáticos.

Se para três dimensões possuímos três eixos, e ao sair do corpo continuamos com a sensação de três dimensões (mesmo “subindo” um nível ou plano), estando próximo ao corpo físico, ou seja, sem se deslocar da origem, supomos que tenha modificado apenas o grau de sutileza “material”, sutileza energética ou de multidensidade, ainda estaremos habitando as mesmas coordenadas dimensionais intrafísicas, embora alterando as coordenadas multidensionais (derivado de multidensidades). Isto quer dizer que fora do corpo eu subir minha vibração mesmo “parado”, no lugar, espacialmente falando, eu “subo” de multidensidade energética ou vibracionalmente falando.

Os clarividentes conseguem ver algumas multidensidades acima da que vivemos. Os projetores, pessoas que saem do corpo quando adormecem, vão visitar a “segunda densidade[2]” com seu corpo astral. Os espíritos[3] também vivem nesta dimensão (ou nível dimensional). Densidade intrafísica: nível um; densidade astral: nível dois; densidade mental: nível três e assim sucessivamente.

Vários projetores conscientes afirmam que no astral (nível dois) enxergaram mais de três dimensões ao mesmo tempo, ou seja, se o máximo que conseguimos enxergar aqui no físico são três lados de um cubo, no astral pode-se “enxergar mais lados”, conforme se sobe no nível de densidade.

Então multidensidade designa o nível das energias do veículo em que se manifesta a consciência num dado momento. Quanto mais sutilidade, mais subo na escala “densional”, e sob o velho ângulo “multidimensional” mais eixos no “gráfico matemático[4]” surgem.

As percepções conscienciais do elemento hipotético em questão vão aumentando e ele vai percebendo novos eixos neste “gráfico matemático”. Podemos descrever didaticamente que estamos nos percebendo em 4D (espaço-tempo) ou primeiro nível de densidade, embora estejamos vivendo em todos os níveis (planos) de energia ou densidade (níveis densionais) e apenas não percebemos isto.

Sem querer complicar mais o que já é difícil, densidade tem a ver com blocos de partículas, então estamos falando também em frequências. Partículas são ondas e ondas têm frequências. E tudo isto tem a ver com densidade, que tem a ver com as forças de coesão moleculares (no intrafísico e no extrafísico). O intrafísico, ou seja, o aqui e o agora do escritor e do leitor são o nível de densidade um e o extrafísico, o astral, todos os outros níveis de densidade (multidensidade) até infinito (Deus ou o que queira designar).

** Fim da citação **

[1] Quando você sai do corpo, você também tem altura, largura e comprimento. Porém, as leis de inércia são diferentes. Inércia é uma propriedade da matéria.

[2] Se vivemos na densidade 1 ou primeira densidade (em 3D / 4D), ao nos projetarmos estaremos na densidade 2 ou segunda densidade (ou segundo nível / plano também 3D / 4D), hipoteticamente. Diante desta nova hipótese levantada, temos que ter cautela na terminologia, enquanto não existir razoável consenso.

[3] Há espíritos em escala infinita de densidade, mas estamos sendo didaticamente simplistas. Esperamos esclarecer melhor no decorrer do tópico.

[4] O gráfico básico 3D possui três eixos. Adicione um quarto eixo para o tempo e assim sucessivamente. É uma ideia bem abstrata e difícil de entender.

 

Nosso corpo físico se manifesta nas terceira e quarta dimensões, que são o espaço-tempo. Pelo conceito de multidensidades ele se manifesta na multidensidade número 1. Como já dissemos existem outras dimensões, e isto não é mais novidade. Os cientistas falam, a física fala. A TV e o cinema estão cheios de filmes, reportagens e documentários sobre estes assuntos. Então, saiba que temos outros corpos sutis que se manifestam em outras multidensidades (2, 3, etc.), e este é o processo espiritual mais básico e sem misticismos.

Os princípios da reencarnação e da evolução gradual são premissas básicas e estão por trás de todos os conhecimentos deste livro. Estes corpos sutis são os que vão e vêm, morrendo e renascendo (reencarnando) em corpos de carne a fim de evoluir degrau por degrau sem deixar nada pendente para trás. Este é um processo de quitação kármica e evolução consciencial gradual, pois a natureza não dá saltos nem pula etapas.

Além do corpo físico, temos o corpo emocional, também chamado corpo espiritual, alma ou psicossoma, que é uma réplica do corpo físico vibrando em uma frequência bem mais alta. Ele se manifesta na segunda multidensidade: a multidensidade de nossos amigos espirituais ou segunda multidensidade.

Ao dormir, você já teve experiências fora do corpo? Já sonhou que estava voando, com uma sensação gostosa e agradável? Já acordou assustado com aquela sensação de que estava caindo? Já acordou tão feliz que nem sabia por quê?

Esses são sintomas de experiências na multidensidade 2 ou experiências fora do corpo. Há um pequeno percentual da humanidade (entre 0,5% e 2%) que têm experiências de projeção consciente rememorada, também chamada projeção lúcida ou viagem astral. Por este percentual ser muito pequeno, o assunto não é muito divulgado, e o meio social comum e científico não acreditam e estão mal informados.

Não sabemos se você já teve experiência de projeção consciente, mas nós já tivemos. O fato de não ter sido provado cientificamente não significa que não exista, pois o fato de sonharmos também até hoje não foi provado cientificamente[1].

O sonho é um fato aceito, mas não comprovado, enquanto a projeção não é comprovada e só é aceita em um meio pequeno de espiritualistas que vivenciaram sua manifestação. Estes são casos de vivências pessoais indiscutíveis. Se existe aquela famosa frase “Penso, logo existo”, podemos utilizar outra: Vivencio, logo [2]existe. Ninguém tem o direito de dizer que uma experiência que você vivenciou não é verdadeira, e desta forma as comprovações são pessoais e intransferíveis. A responsabilidade espiritual é pessoal e seu conhecimento e evolução dependem de seu esforço próprio. Nada cai do céu, nem a “salvação”.

[1] Estudos laboratoriais de pesquisa do sono detectam o estado REM e Não REM ou MOR e Não MOR em português (Movimento Ocular Rápido) e constatam os sonhos estatisticamente baseados em relatos pessoais. A associação das ondas cerebrais desenhadas pelo eletroencefalograma aos estados de sono se dão estatisticamente diante de entrevistas com os pacientes. Da mesma forma a Projeção da Consciência pode ser constatada ou negada. Assim eu argumento, se esta é uma prova para um, também o é para outro ou senão para nenhum.

[2] Se eu vivencio algum evento, este evento existe, ou seja, é um fato, uma experiência pessoal.

 

Este é um diálogo que ocorreu entre os pesquisadores Dalton Campos Roque e [1]Marco Antônio Coutinho sobre experiências fora do corpo em 01/08/2003. Marco Antônio Coutinho é um pesquisador sério e respeitado no meio. Jornalista, roteirista e escritor, tendo trabalhado também como redator publicitário e produtor cultural. Engajado na demanda espiritual desde a infância, buscou mais tarde os portais da iniciação, e foi admitido em alguns cenáculos tradicionais. Suas buscas conduziram-no, posteriormente, à pesquisa da esfera psíquica da existência, que ele distingue das vivências especificamente espirituais.

 

  1. Dalton pergunta: Há alguma prova científica de que as pessoas sonham ou existe apenas uma associação estatística onde as pessoas são monitoradas durante várias noites e depois respondem às entrevistas que serão associadas aos resultados do eletroencefalograma?

 

Marco Antônio responde: Os sonhos são considerados como atividade mental comprovada. Mas não são comprovados de forma diretamente observável não. É um axioma. Ou seja, aquela coisa que é considerada evidente por si mesma. Por amostragem, todo mundo sabe que todo mundo sonha. Então é uma discussão acumulada, ou seja, há consenso. Uma vez associando-se o acompanhamento tecnológico ao que se narra, fecha-se a compreensão sobre o que é sonho, os diferentes níveis onde ele acontece, os recordáveis, o tempo dos sonhos.

 

  1. Dalton pergunta: Nenhum sonho foi filmado, fotografado ou testemunhado por uma terceira pessoa, então presumo que não exista prova que as pessoas sonham, apenas uma estatística associativa, se é que me entende.

 

Marco Antônio responde: Não, nenhum sonho foi filmado ou fotografado. As provas são consideradas indiretas, mas são consideradas provas, e provas científicas. Mas neste sentido clássico que você está colocando, realmente não há provas.

 

  1. Dalton pergunta: O fato é que todas as pessoas sonham, e de certa forma concordam com os resultados empíricos, o que não se repete quando o assunto é projeção da consciência.

 

Marco Antônio responde: Já houve mais evidências da projeção do que os cientistas gostariam de admitir. Não há prova, realmente, mas já houve muitos experimentos bastante indicativos. Curiosamente, pesquisas promissoras foram deixadas de lado. A projeção não tem ibope entre os cientistas, inclusive os parapsicólogos. Quanto à concordância, parece-me que já há algum consenso no tocante às [2]EFCs. Mas pelo fato de ser algo realizado por uma minoria, o trabalho é mais difícil.

 

  1. Dalton pergunta: Já se fosse feita uma pesquisa do mesmo tipo, em um universo onde só existam projetores conscientes, o resultado seria o mesmo: a projeção estaria comprovada?

 

Marco Antônio responde: Acredito que sim. Pelo menos de forma indireta, como é o caso do sonho entre nós.

 

[1] Marco é nosso amigo, é projetor consciente e autor dos livros: “Além do Corpo”, 1996 e “Um Anjo Vela por Ti”, 1997 – ambos da Mauad Editora, “Conversando sobre as Experiências Fora do Corpo”, 2008 e “Vivências Fora do Corpo – a aventura de cada um”, 2009 – ambos da Gnosis Editorial.

[2] Experiências Fora do Corpo.

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