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O DENSO E O SUTIL

Há algumas pessoas que perdem a medida das coisas. Nada mais natural numa sociedade inculta, de baixos valores e futilidades doentias. Levando para o meio espiritualista, há uma série de questões e opções que “alimentam” o indivíduo, mantendo sua densidade ou sutileza em cada caso. Sabe-se que quanto mais denso, pior.

Você é aquilo que você “alimenta”. Quando digo alimenta, estou sendo mais amplo que você imagina. Tudo que você vivencia no dia a dia é seu alimento. Alimento, não é apenas o que você come, mas é o que ouve, cheira, pensa, veste, convive, fala e pratica. Este alimento designa seu pensamento padrão, seu modus vivendi.

O alimento mais importante de todos é o seu pensamento. Todos nós temos um objetivo máximo na vida, e nosso desejo alimenta este pensamento, a força mais poderosa de todas.

Fica incoerente o indivíduo, por exemplo, que não come carne vermelha por questões fisiológicas, bioenergéticas e cármicas, mas vive com pensamentos negativos, pessimismo, etc. Isto é como trocar o prioritário pelo menos importante e mais fácil de realizar, é uma fuga.

Estes pensamentos tornam-se um padrão, ou seja, um pensamento constante ou holopensene[1] pessoal característico que influi na aura, nas bioenergias pessoais, gerando formas pensamento (morfopensenes), que por sua vez influem na própria pessoa. Além disso, conforme sua qualidade, se positiva, atrai amparadores ou se negativa, atrai obsessores.

Assim, este é o principal alimento do ser. É hora de se questionar: Quais são meus valores? O que permeia meus pensamentos a maior parte do tempo? O que move meus desejos?

Além disso, entram outras questões secundárias como: evitar carne vermelha, café, chocolate, fumo, celular, bebida alcoólica, alopatia, maus ambientes, etc. São questões comuns e bem conhecidas nos meios de espiritualistas bem informados. Vamos tentar abarcar uma visão de conjunto e ponderar uma ótica mais justa e lógica possível.

Vamos começar pelos vícios como cigarro, bebida ou outras drogas ilícitas, que quanto mais utilizadas, mais contribuem para o aumento da densidade espiritual do ser. Conclusivo, patente e indiscutível.

É difícil debater com autocorrupto espiritualista (pessoa que gosta de mentir para si), que gosta de seu cigarrinho e dá a terrível e impressionante desculpa: “Eu fumo para ficar com os pés no chão, senão fico voando”. É mais justo e digno dizer e assumir: “Eu não largo porque não consigo e não quero”. Esta atitude negativa justifica o fumante de craque, aplicador de heroína na veia, que também deseja ficar com os pés no chão para não voar, sem as desculpas que um é mais incoerente que o outro, num bojo de incoerência coletiva.

Eliminando a segunda mais óbvia opção, vamos analisar o que bebemos e comemos. Sabe-se por questões fisiológicas e físico-químicas, há alimentos mais densos, oleosos e de digestão mais difícil. Estes, aumentam a densidade dos chacras, do corpo bioenergético (holochacra, energossoma ou duplo etérico), tornando a percepção extrassensorial e o parapsiquismo mais nublado.

A carne vermelha, o chocolate e o café, são bem conhecidos, quanto ao fato de densificarem o umbilicochacra ou chacra umbilical, ponto de vital importância, quanto às viagens astrais (experiências fora do corpo) de forma lúcida e os efeitos de ectoplasmia.

É claro que existem casos verídicos que citam até mesmo ingestão de drogas ou bebida seguida de projeção lúcida, mas há outras variáveis intervenientes que vamos apenas citar sem nos aprofundar.

Estes são fatos isolados, minoria, que se dão devido à herança espiritual de outras vidas (paragenética) do indivíduo. Temos a influência genética (o que herdamos de nossos ancestrais), a mesológica (influência do ambiente) e a principal e a mais forte, a paragenética. Esta contém a memória e aprendizado acumulando as habilidades, defeitos e talentos de todas as vidas passadas (reencarnações).

Portanto se o indivíduo é um grande projetor há muitas vidas, não é um chocolate, um cafezinho, um churrasco ou uma bebida que vão impedir suas projeções lúcidas.

No fechamento desta parte da ideia, concluímos e reafirmamos com convicção e segurança, que o que afirmamos anteriormente está correto.

Se você deseja se melhorar espiritualmente de forma geral, deve procurar se livrar aos poucos de todos os “alimentos” que o densificam. Você, que busca clarividência, projeção consciente, despertar do kundalini, intuições diversas, deve começar a praticar isto agora. É trabalho para muitas vidas e exige persistência. Não adianta violentar-se, pois o processo é lento e gradual e não responde bem as ações forçadas.

Por coerência matemática, não adianta parar de usar o celular, por causa do malefício das micro-ondas, e continuar comendo carne vermelha. Não adianta largar a carne vermelha e continuar tratando com alopatia, embora às vezes esta seja indispensável. Dentro de uma escala de densidades difícil de mensurar, não adianta largar algo mais sutil, enquanto continua-se a ingerir algo mais denso. É sadio usar o discernimento sem postura radical ou fanatismo.

Cada “alimento” de nossas vidas pode conter um lado denso e um lado sutil também. Às vezes, o benefício relativo que nos traz algo considerado pouco denso, pode ser ainda maior, do que abandoná-lo. É difícil constituir regras. Cada pessoa está imersa num contexto diferente e entre dois males, sacrifícios ou carmas, deve-se escolher o menor onde há muitas variáveis complexas e ocultas, e pesam-se os atenuantes e agravantes bem contextualizados.

A música que você ouve, a roupa que veste, a tatuagem ou piercing que você usa, são seus alimentos. Estude a história centenária ou multimilenar dos mesmos e chegue às próprias conclusões, quanto à qualidade destes e descubra do que se alimenta. A vaidade satisfeita pode trazer um conforto efêmero sem que a pessoa com pouca ou nenhuma sensibilidade psíquica e espiritual, perceba seu lado negativo.

Os pensamentos, atitudes e outros detalhes são mantras que utilizamos no dia a dia de forma inconsciente, evocando egrégoras[2] sadias ou holopensenes patológicos, conforme os fatos históricos, que constituíram aquele mantra / evocação. A oração é um mantra e evoca forças positivas, os palavrões são mantras e evocam forças negativas, até alguns gestos de paz ou de efeito vulgar, também o são.

Este assunto é polêmico, discutível e jamais traz consenso em qualquer meio espiritualista, pois os níveis de consciência, de discernimento e do ego são variados nesta época, neste planeta.

Amor, Paz e Luz!

E trabalho, muito trabalho!

Dalton e Ramatís

Nota do médium sobre as origens deste artigo:

Eu andava observando os grupos de estudo Ramatísianos. Em pelo menos dois, observei algumas pessoas meio radicais, o que me motivou a não entrar nos grupos.

Com minha característica natural de análise “ruminante” e refutadora, eu fico “mascando” as ideias, às vezes, por longo tempo, sem me precipitar em concluí-las. Eu me deito com elas, peço ajuda aos amigos espirituais, solicito projeções esclerecedoras por várias noites, até que sinta a ideia em bloco, concluída em minha mente.

Assim procedi em analisar profundamente estes grupos por vários meses. Há duas noites, pedi um esclarecimento mais objetivo e conclusivo para conseguir fechar a ideia. Ontem à noite evoquei Ramatís de forma firme e disposta e logo ao despertar fui direto ao texto anterior que escrevi sem parar para pensar.

Dalton – Curitiba

[1] Holopensene – Holo: todo – PENsamento + SENtimento + Energia = pensene. Logo, holopensene é um todo, um conjunto médio, estabelecido de pensamentos e seus respectivos sentimentos e energias derivadas.

[2] Egrégora e Holopensene são coisas distintas. Uma egrégora é sempre sutil, luminosa e sadia. Um holopensene por ser sadio ou doentio.

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2 comentários em “O DENSO E O SUTIL”

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