LÁGRIMAS QUE NÃO TRANSFORMAM

LÁGRIMAS QUE NÃO TRANSFORMAM

Mensagem de fim do ano de 2017

Por Dalton – www.consciencial.org

Todo fim de ano é a mesma coisa, melancolia, reflexão, pseudo caridade, falsa bondade, esperança, comilança, bagunça, festas de família e aquele mesmo vazio dentro do peito e da alma de sempre.

Talvez até a esperança seja falsa, e não estou falando de ganhar na loteria não! Estou falando de alma, de essência, do ser.

Bem, esse artigo sou eu, o autor, diante de seu espelho, eu cansado de mim, eu tentando me enfrentar, me encarar, eu assumindo toda minha pobreza consciencial, todas as misérias de minha alma, tão pequena, tacanha e mesquinha. Sou eu refletindo comigo mesmo sem apontar o dedo para ninguém!!! Cada um que se avalie, cada um que tenha coragem da reforma íntima de sair, de optar por sair da anestesia da zona de conforto.

Eu gostaria muito de ajudá-los, mas ainda tento me ajudar, e talvez esta reflexão inspire a você leitor. Não quero mais me emocionar ou derramar lágrimas que não transformam, não quero participar de ritual festeiro, comilão e de família nenhum, se eu ainda estiver vazio por dentro, nada contra, oras, mas tenho que estar bem comigo mesmo de verdade! Não quero alimentar e enganar meu ego, de que estou bem, porque escrevo, porque conheço bem espiritualidade, porque as obras não são o autor, as vezes apenas um compromisso. Quero resgatar a honra consciencial que ainda não pude vivenciar.

Chega de parecer o forte, o com razão, chega de esperança falsa sem a atitude honesta para comigo mesmo. Eu quero ser simples, me sentir simples e viver tal simplicidade dentro do peito e renunciar as aparências e as superfícies sociais. Quero e preciso ser mais autêntico, antes, comigo mesmo e depois com o mundo. Não aponto ou apontarei mais as misérias do mundo, não serei um falso caridoso de Natal que volta a ser um imbecil no dia 26 de dezembro e um zuador churrasqueiro no dia 31 de dezembro.

Quero sentir a verdade por mais dura que ela me pareça. Lágrimas? Talvez se elas forem da amargura de eu “ver” dentro de mim e admitir tais fraquezas, covardias e leviandades!!! Lágrimas de Natal é igual a tesão de carnaval, todo ano têm! Eu me entrego, eu me recolho, eu admito minha insignificância, mas quero aprender a me amar. Não a ser um babaca egóico (como todos nós somos – eu e você leitor também) como temos sido a vida inteira.

Meu valor é o bem que faço ao mundo sem querer aparecer, é o abraço de meus amigos (não os falsos) e a essência – que ao menos desejo buscar sempre – embora não sei se consigo de verdade.

Eu te desejo, não um Feliz Natal, não um Feliz Ano Novo, pois quem não é feliz o ano inteiro, não será feliz num dia ou outro de festa isto ou aquilo, te desejo 365 dias de felicidade para começar e o resto deles também, pois eu também os quero para mim.

Abraços na alma, Dalton, o buscador que busca dentro de si mesmo e nada fora.

 

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