Pratica-bioenergetica-meditação-visualização-criativa

DIFERENÇAS: PRÁTICA BIOENERGÉTICA – MEDITAÇÃO – VISUALIZAÇÃO CRIATIVA

Vocês vão desculpar minhas observações, mas elas são apenas técnicas, desprovidas de crítica e de qualquer tom emocional. Não quero, não vou e nem estou apontando dedos para ninguém.

Minha área é técnica, me formei Engenheiro Civil e atuo na área de informática, além do mais, sou escritor e pesquisador, o que torna severo o significado exato dos termos, expressões, metáforas, apelidos, conceitos e definições. É como eu digo, não posso vender uma maçã e entregar uma laranja sob a desculpa de que chamo a laranja de maçã.

Além do mais há um senso de crítica e observação mais severo em mim desde que nasci. Às vezes é um fardo, estou assistindo um filme, um seriado e vejo os absurdos da produção e começo a rir numa cena de drama. Às vezes consigo me enganar mais e relaxar, mas chego a ser chato.

O mais triste é quando flagro minhas próprias incoerências geralmente em comportamento e não nos conceitos. Tudo é um processo de identificação, sejam os positivos, sejam os negativos, entra aqui minha autocrítica para minha própria reforma íntima suada.

Mas os “místicos”, os “espiritualistas”, os “não materialistas” sempre querem dar ares de ciência a sua linha evolutiva, a sua religião, a sua filosofia, as suas escolhas e modo de viver. Isto quando não agravado para negar a opção de outrem …”a minha opção é científica, a sua é misticismo”… ou então …”minha escolha é mais científica e correta que a sua”…

E isto virou uma verdadeira praga depois do advento da Física Quântica. Hoje em dia tudo é quântico. O rádio é quântico, a cadeira é quântica, o livro é quântico, o curso é quântico, a atividade é quântica, o curso é quântico, enfim, a distorção é quântica e a falta de discernimento também! E pior, usam isso para ganhar dinheiro fácil e sem conteúdo, enganando pessoas ingênuas com mentalidade “quântica” (risos).

Quanto mais enfeitado o conteúdo – tipo pílula dourada e o nome tiver um termo quântico, pronto, parece chique, sofisticado e avançado e cobra-se caro. Se não tivesse que pagar seria muito divertido assistir um curso desses, seria uma comédia.

Bem, temos no Consciencial.Org um e-book grátis que você pode baixar na hora cadastrando seu e-mail que trata de discernir muito bem o que é oração, evocação, invocação, mantra, oração e por aí vai. É grátis e tem qualidade, baixe no link a seguir (role até o fim da página – e-book gratuito – quero receber www.consciencial.org), mas não é por isto meu texto aqui no momento.

Quase todo mundo sabe o que é “médium” e “mediunidade”, aí chega um fulano e diz:

_ Não sou médium, eu canalizo.

É, mas qual a diferença? Você faz download? É isto? Ou você recebe um “cano” de canalizar?

Ele está querendo dizer assim: “sou melhor, mais legal e mais importante, não sou médium, sou superior na minha mediunidade com outro nome”.

Na verdade, isso só pode ser coisa de obsessor, e claro, todos nós temos, mas alguns gostam de fazer este tipo de graça, talvez para nos fazer rir. Ainda vai surgir canalização quântica, ESPEREM PARA VER!

Tem gente confundindo egrégora com holopensene e com forma-pensamento, clarividência com vidência – mas é tudo diferente. Há nuances sutis e diferenças grosseiras nas definições dessas coisas. Mas como está tudo embolado na New Age, então nem todos percebem.

Tem gente que “alinha” os “chácaras” da “áurea”.  Na verdade, são os chacras da Maria que tem uma aura, e que não desalinham, porque chacra obstrui, desacelera, mas não desalinha. Se desalinhasse teríamos que fazer uma geometria e uma cambagem (tratamentos das rodas de um carro kkk) nos chacras de Maria.

E a bagunça que é confundir meditação, com visualização criativa e práticas bioenergéticas (ou energéticas)! Este texto é coloquial e tem tom de humor, pois estas coisas são sim muito engraçadas.

O conceito de meditação está errado na wikipedia e no dicionário! Sim, errado, erradíssimo! O conceito de meditação se ocidentalizou, e claro, se deturpou, e claro, o errado virou certo pelo uso contínuo da mesma distorção.

Mas eu estou escrevendo também, não pela questão de ser escritor ou pesquisador ou teórico. Fiz muita meditação, faço muitas práticas bioenergéticas (muitas mesmo – na verdade as capto do astral e as vezes de amparadores) e também muita visualização criativa.

Dalton, pare de falar, digo, escrever, e diga logo as diferenças que você já está enrolando muito!

Ok, ok!

Antes devo, tenho que admitir que parte é uma visão pessoal, vem de minha vivência, que como qualquer humano, é muito limitada, mas eu tenho, preciso e só consigo me expressar por minha vivência. O cuidado que tenho que ter é não dizer que ela é verdade absoluta ou talvez utilizar outro termo impreciso que queira atribuir mais autoridade a que pretendo ter e merecer.

No dicionário e na wikipedia, disserta-se que a meditação é efetuada com “intensa concentração”. A questão é estes estados mentais, os estados modificados de consciência são empíricos e subjetivos, então uma variação grande é admissível nas interpretações. E também não existe um estado modificado (ou mesmo estado ordinário) de consciência único num momento. Eles se misturam e se alternam fluidamente.

Então eu preciso de uma referência inicial mais básica, para distingui-las sem confundir o leitor.

Práticas bioenergéticas – elas são basicamente compostas pela vontade lúcida em estado mental com frequências alfa e beta do praticante. A pessoa pode estar no máximo relaxada, mas não muito. O objetivo é mobilizar as bioenergias do duplo etérico (nádis, chacras) e também da aura. Trabalha mentalmente com luzes, cores, chacras, símbolos e mantras. Para mexer com as energias é obrigatório concentração e vontade. Pode começar com a imaginação, pois no início a pessoa não sente as próprias energias de forma lúcida, mas depois que as sente, a imaginação some e vem a auto percepção sinestésica.

Meditação – a meditação pura tem objetivo de levar o praticante a iluminação. Ela não trabalha com a concentração de forma direta, mas de forma suave, relaxada, tranquila e serena. O objetivo é esvaziar a mente de qualquer pensamento, emoção, memória, som, imagem, tudo! Então mesmo se usarem um método que inicie com “intensa concentração” logo ali na frente com o tempo de prática, ela vai ser abandonada. A meditação trabalha nas frequências mentais alfa e theta em estados bem relaxados, porém mantem o estado de alerta, ou seja, sempre acordado, lúcido, observador. Muitas vezes utilizamos mantras entoados em voz alta ou pensados ou mesmo focar numa imagem simples, para segurar a atenção, para tentar controlar a mente que é um “macaco louco”, mas depois vamos caminhando para o vazio mental absoluto. As melhores técnicas de meditação e as com efeito mais rápido são as silenciosas e diretas. A meditação tende ao “zero” a concentração tende ao “um”.

Visualização criativa – pode ter outros nomes, muitas vezes chamada de MEDITAÇÃO GUIADA, que em verdade não tem nada de MEDITAÇÃO, ninguém pode “guiar” você para “dentro” de você, apenas a MEDITAÇÃO propicia isto.

É o que chamam de meditação guiada: …”agora suba a montanha, do outro lado uma linda lagoa azul, agora imagine unicórnios dourados voando”. Esta acaba sendo um meio termo entre a prática bioenergética e a meditação e também trabalha com luzes, cores e o que você quiser. A questão é que esta é feita com suavidade e imaginação, não entra uma concentração de foco único (como na meditação) ou esforço concentrado para mover as energias (como nas práticas bioenergéticas). E as práticas bioenergéticas também podem ser guiadas! Aqui mora a confusão! A visualização criativa é muito citada no filme O Segredo e meu pai (que frequentou escola esotérica) me a ensinou com 15 anos e não é ou não era segredo nenhum!

Então temos muitos termos que são sinônimos, temos termos que são semelhantes (que possuem um montão de coisas iguais, coisas parecidas) mas possuem pontos diferentes também. Isto ajuda a confundir.

E tem muita gente proativa criando, querendo ajudar, fazendo curso e vídeos por aí, nada contra, mas temos que dar o nome certo aos bois, até mesmo para que o público possa interpretar e discernir melhor e não ser engando por pessoas de má fé.

O que escrevo aqui não é porque fiz um curso de fim de semana (atualmente é moda isto e no fim você se acha mestre de algo) ou porque participei de um grupo durante um ano, é uma história de vida. Eu só espero que eu esteja te ajudando, te elucidando passando a minha experiência de vida e meu ponto de vista.

Eu com 17 anos já praticava muita coisa, até telecinesia eu tentava. Às vezes pregava aquelas imagens na cabeceira para que pudesse me lembrar toda hora e fazer as visualizações criativas. Uma vez meu pai (médico) chegou em casa com um LP de relaxamento na década de 70. Fui criado no meio disso. Em 91 comprei 4 fitas K7 cromo (caríssimas) de Meta hipnose para aplicar em mim mesmo (as tenho até hoje bem guardadas). Ainda comprei o Dreamer, sintetizador de ondas cerebrais junto. Depois fui fazer o curso Meditação Transcendental em Búzios – RJ criado por aquele guru dos Beatles, o Maharish Mahesh Yogi. Fui fundo na meditação, chegava a meditar duas horas por dia esvaziando os pensamentos com perícia.

Então toda esta vivência me trouxe a estas conclusões que com prazer divido com você leitor. E peço que se você acha o texto instrutivo e que poderá ajudar outras pessoas que repasse-o e divulgue-o a vontade, mas cite o site.

Se você acha que este texto pode auxiliar alguém espiritualmente compartilhe e divulgue, obrigado!

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2 comentários em “DIFERENÇAS: PRÁTICA BIOENERGÉTICA – MEDITAÇÃO – VISUALIZAÇÃO CRIATIVA”

  1. Helena Ramos

    Muito bom este texto. Elucida muito sobre o que é meditação (em que a mente acaba por deixar de controlar seja o que for) e visualização (em que a mente controla praticamente tudo o que se passa). Para mim são coisas bem distintas… a primeira é muito mais difícil de alcançar… embora a segunda possa ser uma via para se chegar à primeira… mas infelizmente, há muita gente que confunde visualização ou visualização criativa (chamam-lhe “meditação guiada”) com meditação… eu já sentia que era muito diferente, mas este relato vem de encontro ao que eu sentia e sinto… anda muita gente a “vender” “visualizações” sob a capa de “meditações”… e não é a mesma coisa. Infelizmente, ainda há muito marketing metido nisto (porque convém, para se ganhar muito dinheiro) e é preciso distinguir as coisas e sair da ilusão que muitos “mestres” perpetuam (admito que alguns o façam sem querer)…

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