A PARAPSICOLOGIA E A CIÊNCIA-

A PARAPSICOLOGIA E A CIÊNCIA

Galileu Galilei, tornou-se um exemplo muito citado da “luta entre fé e ciência”, foi o primeiro a combinar o conhecimento empírico com a matemática e por isso é considerado o pai da ciência moderna.

René Descartes, é tido como o pai da filosofia ocidental moderna, foi um filósofo, um físico e matemático francês. Notabilizou-se sobretudo pelo seu trabalho revolucionário da Filosofia, tendo também sido famoso por ser o inventor do sistema de coordenadas cartesiano, que influenciou o desenvolvimento do Cálculo moderno.

Hippolyte Léon Denizard Rivail, foi um pedagogo e escritor francês que sob o pseudônimo de Allan Kardec, observou e estudou as chamadas mesas girantes, foram um fenômeno espiritista (de natureza mediúnica), amplamente difundido na Europa e nos Estados Unidos, a partir de meados do século XIX. Utilizou um método empírico e prático de estatística entre os médiuns pesquisados.

Em 30 de dezembro de 1969 a PA (Parapsychology Association) sociedade científica internacional da Parapsicologia foi aceita na AAAS (American Association for the Advencement of Science). Este fato é considerado um marco histórico do reconhecimento científico da Parapsicologia.

Segundo Tinoco (1993) qualquer ciência na sua fase inicial não possui modelos unificadores de pensamento, o que ocorre é que várias escolas de pensamento competem entre si buscando a supremacia.

Existe uma íntima relação entre o desenvolvimento da ciência e as necessidades da economia. São os fatores econômicos – da produção de riquezas – de uma sociedade que determinam quais pesquisas científicas devem ser realizadas. O conhecimento científico está subordinado aos interesses de um grupo que detém os meios de produção; esse grupo financia as pesquisas com vistas a aumentar os bens de consumo da sociedade e não o bem estar da mesma. Entretanto para Tinoco (1993) “é importante desmistificar a falsa ideia de que é o cientista isolado, o gênio abnegado, quem produz conhecimento científico para o bem estar da coletividade.”

A Parapsicologia, estudando uma categoria de fenômenos que não se encaixam nas demais ciências, enfrenta certas dificuldades neste inter-relacionamento (interdisciplinaridade). Para fins de pesquisa séria da consciência e espiritualidade não pode haver prazo ou interesse produtivo. São pesquisas a “fundo perdido”.

Pessoalmente, não acredito num progresso substancial na Parapsicologia e nas ciências PSI sem alguma modificação no paradigma que está começando nas bases da sociedade pensante.

 

Os cientistas não são mais isentos de dogmas do que os políticos, os filósofos ou os teólogos. Pode-se argumentar, entretanto, que há uma diferença sutil, porém importante, entre as crenças defendidas por cientistas e não cientistas. A grandeza e o prodígio da ciência estão no fato de ela ter se desenvolvido por doze gerações de uma maneira muito mais aberta e receptiva a mudanças do que cada cientista individualmente. Os cientistas são seres humanos limitados, mas a ciência enquanto método parece ir além de muitas limitações de seus praticantes.

[…]

Devido a tudo isso, pode ser que, no devido tempo, isso vai, no entanto, depender de as sociedades e culturas futuras viverem por tempo suficiente e com liberdade de pesquisa suficiente para permitir que a ciência continue. (WALLACE, 2009, p. 48)

 

Para o homem de ciência, o pesquisador de mente e coração abertos à verdade não se esgota nas possibilidades e ferramentas do imediatismo, seja o teórico ou o empírico. Para a sua compreensão adequada, a realidade aparece-lhe ilimitada, complexa, surpreendente, incluindo uma presença que não se vê com os olhos, mas percebe-se em si mesma.

As reações e testes incluídos no método obedecem uma lei. Mas que Lei é esta? A exigência de sentido, a própria realidade se mostra implicando essa Presença científica material/ científica transcendental, como seu fundamento e sentido últimos.

Neste quadro, é decisiva a experiência da contingência radical de mundo, de cada homem e cada mulher, a vivência pessoal, a perspectiva íntima, o sentido de que tocamos, os nossos limites e o ilimitado toca-nos sutilmente, só no Infinito o finito encontra a sua “verdade”. A ciência não é o fim, é o meio e devem existir outros meios nem que seja por hipótese, imaginação e intuição.

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